A equipe do GVces passou 18 meses em campo analisando o cumprimento de condicionantes da usina de Belo Monte, e produziu análises em cinco áreas de atenção: saúde indígena, proteção territorial indígena, desmatamento e degradação florestal, deslocamentos compulsórios no meio rural e saneamento em Altamira.
Uma das dimensões fundamentais desse monitoramento é a análise de articulação e sinergias de políticas públicas e ações governamentais, com a proposta de Mapas dos Caminhos. Os mapas têm origem em dados coletados na pesquisa que se mostram especialmente frutíferos, relevantes ou urgentes no contexto dinâmico do território que recebe Belo Monte.
Os mapas lançam luz, em especial, para potencialidades de cooperação entre diferentes níveis de governo, o empreendedor e a sociedade civil. Trata-se de uma leitura sobre a execução de determinadas ações que amplia a compreensão sobre os entraves para atingir uma qualidade satisfatória no longo prazo.
O objetivo é, sobretudo, instrumentalizar os espaços de governança existentes na região, a começar pela própria Câmara Técnica de Monitoramento do PDRSX, para uma ação coordenada, proativa e incisiva sobre os principais desafios no caminho de desenvolvimento a partir da chegada do empreendimento. |