Saúde

Para QUEM almoça fora de casa!

Optar por um cardápio saudável não elimina o prazer de almoçar em restaurante.

Se você faz as suas refeições, na maioria das vezes, fora de casa, sua saúde pode ser prejudicada.

Nos restaurantes, os pratos dão água na boca, são bem decorados, delicio­sos, porém podem ser ricos em calorias, gorduras saturadas e pobres em fibras.

Desta forma, o segredo para fugir destas tentações é escolher muito bem seu cardápio do dia-a-dia.

Dicas e Sugestões para o seu dia-a-diA!

Saladas: Inicie suas refeições pelas saladas, pois elas são melhor aproveitadas pelo organismo, são menos calóricas e pro­porcionam sensação de saciedade, evitando o consumo de alimentos muito calóricos;

Fibras: Consuma freqüentemente fibras. Elas evitam a prisão de ventre, melhoram o funcionamento do intestino e ainda podem auxiliar na diminuição das taxas do mau colesterol;

Gordura: Evite o consumo excessivo de frituras e durante as prepa­rações alimentares, prefira os óleos ricos em gordura poliinsaturada (ex. óleo de canola, girassol, milho). Usar azeite de oliva nas saladas é recomendável, pois é rico em gordura monoinsaturada, que ajuda na prevenção de doenças do coração. Atente para o fato de que as frituras e alimentos gordurosos contribuem para o aumento do colesterol e excesso de peso;

Água: Todas as atividades corporais ocorrem na presença de água, que ajuda no funcionamento renal e intestinal, na hidratação, desintoxicação e purificação da pele e do organismo, além de oferecer condições adequadas para o bom aproveita­mento dos nutrientes. Tome diariamente de 8 a 10 copos de água (cerca de 2 litros). Porém, durante a refeição, é recomendável evitar beber líquidos, para não prejudicar a digestão;

Fruta Cítrica: Consuma ao menos uma fruta cítrica por dia (ex. laranja, caju, goiaba, acerola). Elas são fontes de vitamina C, que além de ajudar o organismo a se tornar mais resistente a infecções, aumenta a absorção do ferro presente nas car­nes, ajudando na prevenção da anemia por carência de ferro;

Substituição de Refeições por Sucos ou Frutas: Não substitua as refeições por sucos e frutas. Além de não sustentar, o suco também é calórico, abre o apetite, e não alimenta, pois não é suficiente para suprir as necessidades do organismo;

Coma da Hora Certa: As refeições devem ser consumidas diariamente, de preferência no mesmo horário, para que o organismo funcione melhor;

Não Fique o Dia Todo Sem se Alimentar: O ideal é fazer várias refeições ao dia, sendo pelo menos 3 refeições maiores (café da manhã, almoço e jantar), intercaladas com uma refeição leve entre elas (preferencilamente fruta);

Não “Belisque” entre as Refeições: Para não comprometer as refeições principais ou leves, e evitar os petiscos calóricos que, em geral são os preferidos nesta hora;

Varie seu prato diariamente e monte-o com alimentos de cores diferentes: Nunca coma um só tipo de alimento. Quanto mais colorido o prato, maior a diversidade de vitaminas e minerais disponíveis;

Coma um Pouco de Tudo e de Tudo um Pouco: Massas e pães são fontes de energia importantes, mas não abuse na quantidade. Prefira pães integrais, pois são nutritivos, ricos em fibras e vitaminas do complexo B;

Coma o Suficiente: Alimentar-se exageradamente dificulta a digestão, causa mal-estar e propicia o aumento de peso;

Tenha uma Alimentação Equilibrada: Programe uma alimentação com alimentos dos três grupos, construtor, energético e regulador, para garantir o consumo de proteínas, carboidratos, gorduras,  minerais, vitaminas, fibras e água;

Coma Devagar: Não tenha pressa em se alimentar, coma devagar e mastigue bem os alimentos, assim você melhora a sua digestão, além de ser uma atitude fundamental para uma alimentação saudável;

Evite Preocupação Enquanto Come: Perturbações emocionais durante as refeições interferem no apetite e digestão;

Facilite a Digestão: Uma caminhada tranquila ajuda a digestão;

Escolha Saladas: Cruas e cozidas, temperadas com sal, vinagre e quantidade moderada de azeite de oliva;

Escolha como Sobremesa: Frutas ao invés de doces calóricos;

Prefira: Alimentos grelhados, cozidos no vapor ou refogados, em vez de frituras;

Evite: Molhos cremosos e muito condimentados, peles de aves e gorduras visíveis das carnes.

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Você sabe o que é a Doença Celíaca?

Doença Celíaca

Você sabe…

O que é a Doença Celíaca?

É uma doença genética, ou seja, o pai ou a mãe transmite para o filho, cujo organismo tem intolerância permanente ao glúten. A Doença Celíaca geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, mas pode surgir em qualquer idade, até no adulto.

O que é glúten?

É uma proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e todos os alimentos fabricados com esses cereais.

Quais as principais complicações?

Se não tratada corretamente, pode ocasionar: baixa estatura, osteoporose, anemia, infertilidade, malformações fetais e câncer de intestino, entre outros problemas.

Quais os sintomas?

Os sintomas mais comuns são: diarréia, barriga inchada, vômitos, baixo peso, baixa estatura, falta de apetite, apatia, anemia e desnutrição, que, na ausência de tratamento, podem levar à morte. Porém, os sintomas podem variar de um indivíduo para outro. Há, inclusive, casos em que os sintomas não estão presentes, o que dificulta muito o diagnóstico.

Como é feito o diagnóstico?

Através de exames especializados e da biópsia do intestino.

Qual é o tratamento?

O único tratamento é a dieta isenta de glúten, que deve ser seguida por toda a vida. Quando o indivíduo não segue a dieta, mesmo que os sintomas não apareçam (dando a falsa sensação de ter adquirido alguma tolerância ao glúten), as vilosidades intestinais estarão sofrendo uma forte agressão.

Como deve ser a alimentação?

Composta por alimentos isentos de glúten, ou seja, sem trigo, centeio, malte, cevada e aveia. Entre os alimentos permitidos incluem-se: grãos (feijão, lentilha, soja, ervilha, grão de bico), hortaliças, frutas, ovos, carnes (boi, porco, aves, peixes, etc), leite de vaca e derivados, polvilho, gorduras, óleos, azeites.

Entre os alimentos a evitar: trigo, farinha de pão, farinha integral, aveias, cevada, centeio, cuscuz, massas, macarrão, espaguete, fermento em pó, cubos de caldos de carnes e para molhos, mostarda em pó, molho de soja, gordura em pacotes, amido, amido vegetal, beterraba, cerveja preta, germe de trigo.

Cuidados: Molhos prontos, molhos de curry, sorvete, sopas em pacotes e latas, misturas para molhos de saladas, bebidas com limão e alguns doces que são polvilhados com farinha de trigo.

A Doença Celíaca tem alguma entidade representativa da doença?

A ACELBRA – Associação dos Celíacos do Brasil.

DOENÇA CELÍACA
Alguns Alimentos PermitidosAlguns Alimentos Proibidos
arroz todos os óleos e gorduras todas as frutas secas todas as ervilhas e feijões secos lentilhas todas as frutas todas as verduras e legumes todas as carnes ovos presunto todas as ervas todos os condimentos puros bicarbonato se sódio nozes moídas e picadas milho araruta farinha de arroz farinha de trigo-sarraceno farinha de milho farinha de mandioca farinha de tapioca fubá flocos de milho flocos de arroz polvilho maisena polenta leite de vaca e em pó iogurte creme de leite manteiga queijo mussarela ricota doce de leite doces e compotas caseiras meltrigo (grão contendo altos níveis de glúten) farinha de pão farinha escura farinha integral aveias (melhor evitar) cevada centeio semolina (feita de trigo) cuscuz (feita de trigo) massas e macarrão feitos de trigo fermento em pó (pode conter farinha de trigo), cubos de caldos de carnes e para molhos (podem conter farinha de trigo) mostarda em pó (pode conter farinha de trigo) molho de soja (normalmente são fermentados com farinha de trigo) gordura em pacotes (pode conter farinha de trigo para impedir a gordura de grudar) amido cerveja preta germe de trigo alimentos empanados com farinha de rosca ou à milanesa todos os pães, rocamboles, bolos e biscoitos, bolinhos, panquecas, roscas, pastéis, bolos e tortas feitos c/ farinha de trigo doces e sorvetes c/ glutem.  

DIA MUNDIAL DA TIREOIDE -25 DE MAIO

úde

A tireoide é uma glândula de 12 a 20g , localizada no pescoço, anterior à traqueia. É responsável pela produção de hormônios que regulam vários sistemas do nosso corpo, desde o humor, o peso, a frequência cardíaca, a memória, o trânsito intestinal, além de participar da regulação dos ciclos menstruais e na fertilidade.

Quando a tireoide está alterada, ela pode tanto liberar uma quantidade insuficiente de hormônios (Hipotireoidismo) quanto produzi-los em excesso (Hipertireoidismo). Uma terceira condição que também é comum é o nódulo tireoideano.

O hipotireoidismo é a doença mais prevalente da tireoide, sendo que 18 milhões de brasileiros , ou 8,5% da população sofre com ele. O indivíduo pode apresentar diminuição da memória, cansaço excessivo, aumento de peso, ressecamento da pele , queda de cabelos, dores musculares e articulares , sonolência, constipação , aumento dos níveis de colesterol no sangue, depressão, entre outros sintomas.

Pode ocorrer em qualquer idade. Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo, que pode ser detectado no teste do pezinho que deve ser feito entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê. Já o hipertireoidismo pode causar emagrecimento, palpitação , intestino solto, agitação, insônia, etc. Uma terceira doença também comum seria o nódulo da tireoide. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida, porém apenas 5% são malignos.

Os problemas da tireoide não dependem de idade ou de sexo, podem acometer qualquer perfil de indivíduo, porém alguns grupos apresentam mais suscetibilidade como os idosos, indivíduos com histórico familiar e em mulheres.

O especialista mais indicado para avaliação dessas doenças é o endocrinologista . Na maioria dos casos, há vários sintomas simultâneos. Há a necessidade de ficar atento à presença de caroços, nódulos ou aumento do volume cervical.

O diagnóstico é feito através da dosagem no sangue dos hormônios tireoideanos, e quando o médico percebe alguma anormalidade na palpação da glândula tireoide, é necessário solicitar a ultrassonografia da tireoide, e dependendo do resultado , a punção do nódulo tireoideano, que é um exame de baixo custo e risco para o paciente.

O tratamento do hipotireoidismo é feito pela reposição do hormônio tiroxina que a glândula deixou de fabricar. Deve ser tomado durante toda a vida, e os resultados são muito bons.

No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia, dependendo da causa e características da doença. E os nódulos , em caso de malignidade, , o tratamento é cirúrgico, e dependendo do caso, há a necessidade de complementação com iodo radioativo.

É importante citar que a demora no diagnóstico e tratamento pode ocasionar complicações , como aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas , insuficiência cardíaca, anemia, aumento do colesterol e raramente o coma .

Fonte: Jaqueline Pais, endocrinologista e Coordenadora da Clínica do Hospital Icaraí

“Dar Visibilidade ao Lúpus” :10/5 – Dia Mundial do Lúpus

Este ano, para as comemorações do Dia Mundial do Lúpus em 10 de maio, a World Lupus Federation escolheu como tema: “vamos tornar o lúpus visível” usando o poder das redes sociais para mostrar ao mundo as muitas faces do lúpus e o impacto desta doença autoimune debilitante.

Desde 2004, organizações em todo o mundo realizam atividades nessa data para aumentar a conscientização e educar o público sobre os sintomas e os efeitos do lúpus na saúde. Juntos, podemos fazer do lúpus uma prioridade internacional de saúde e garantir que as pessoas com lúpus em todo o mundo sejam diagnosticadas e tratadas com eficácia.

O lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, ou seja, o sistema imunológico não consegue diferenciar os agentes nocivos (vírus, bactérias, germes) dos tecidos saudáveis do corpo, criando auto anticorpos que atacam e destroem o tecido saudável. Esses auto anticorpos causam inflamação e dor e podem danificar praticamente qualquer parte do corpo, incluindo pele, coração, pulmões, rins e cérebro.

São reconhecidos quatro tipos principais de lúpus:

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é responsável por aproximadamente 70% de todos os casos de lúpus. Em aproximadamente metade deles, um órgão ou tecido importante do corpo, como coração, pulmões, rins ou cérebro, será afetado.

O lúpus cutâneo é responsável por aproximadamente 10% de todos os casos. Manifesta-se com manchas na pele, geralmente avermelhadas e principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar, como rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços.

O lúpus induzido por medicamentos, responsável por cerca de 10% dos casos, é causado por altas doses de certos medicamentos. Os sintomas são semelhantes aos do lúpus sistêmico e geralmente diminuem quando o uso da substância que o provocou é interrompido.

O lúpus neonatal é uma condição rara em que os anticorpos da mãe afetam o feto. Ao nascer, o bebê pode apresentar erupção cutânea, problemas hepáticos ou contagem baixa de células sanguíneas, mas esses sintomas geralmente desaparecem completamente após seis meses, sem efeitos duradouros.

Sintomas:

– lesões de pele: as lesões mais características são lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz;
– dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos;
– inflamação de pleura ou pericárdio (membranas que recobrem o pulmão e coração);
– inflamação no rim;
– alterações no sangue podem ocorrer em mais da metade dos casos: diminuição de glóbulos vermelhos (anemia), de glóbulos brancos (leucopenia), de linfócitos (linfopenia) ou de plaquetas (plaquetopenia);
– menos frequentemente observam-se inflamações no cérebro, causando convulsões, alterações do comportamento (psicose) ou do nível de consciência e até queixas sugestivas de comprometimento de nervos periféricos;
– inflamações de pequenos vasos (vasculites) podem causar lesões avermelhadas e dolorosas em palma de mãos, planta de pés, no céu da boca ou em membros;
– queixas de febre sem ter infecção, emagrecimento e fraqueza são comuns quando a doença está ativa;
– manifestações nos olhos, aumento do fígado, do baço e dos gânglios também podem ocorrer em fase ativa da doença.

Tratamento:

O tratamento do lúpus depende do tipo de manifestação apresentada por cada paciente devendo, portanto, ser individualizado. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores. O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o tratamento e o acompanhamento desses pacientes e, quando necessário, outros especialistas devem fazer o seguimento em conjunto.

Prevenção:

Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse, são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível.

Informações adicionais:

– o lúpus não é contagioso, nem mesmo por contato sexual;
– o lúpus não é semelhante ou relacionado ao câncer;
– o lúpus é uma doença autoimune cujo tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores que também são usados ​​na quimioterapia;
– o lúpus não é parecido ou relacionado ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida). No HIV ou AIDS, o sistema imunológico é pouco ativo; no lúpus, o sistema imunológico está hiperativo;
– o lúpus pode variar de leve a fatal e sempre deve ser tratado por um médico. Com cuidados médicos adequados, a maioria dos pacientes pode levar uma vida plena.

Fontes:

Blog da Saúde

Lupus Foundation of America

Sociedade Brasileira de Reumatologia

World Lupus Federation

Alzheimer é tipo de demência mais incidente entre idosos

Foto Matthias Zomer
Dia Mundial do Alzheimer foi criado para dar visibilidade à doença, cuja incidência tende a aumentar em virtude do envelhecimento populacional
Em 2020, 13,5% da população do Brasil era composta por idosos, segundo o IBGE. Uma parcela que tende a crescer tanto no país quanto no mundo, em virtude do aumento da expectativa de vida. Os dados tornam ainda mais latente a necessidade de atenção acerca das doenças incidentes entre pessoas idosas, sendo uma delas o Alzheimer. O Dia Mundial do Alzheimer (21/09) foi criado para dar visibilidade a este tipo mais frequente de demência. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, cerca de metade das 2 milhões de pessoas com demência no Brasil têm Alzheimer. No entanto, há uma subnotificação em virtude da imprecisão no diagnóstico ou até mesmo da falta dele.
O que é o Alzheimer?
O Alzheimer é um tipo de demência, isto é, um grupo de sintomas caracterizado pela alteração de pelo menos duas funções do cérebro. Pode afetar a memória, a capacidade de pensamento e outras habilidades mentais. No caso específico do Alzheimer, os sintomas costumam se desenvolver gradualmente ao longo de muitos anos e, eventualmente, tornam-se mais graves, impactando o funcionamento cerebral, bem como a independência do paciente. Alguns pesquisadores acreditam que as demências sejam as “doenças do futuro”. Isso porque a população idosa está vivendo por mais tempo, fato que aumenta muito as probabilidades de desenvolver alterações nos neurônios. Ou seja, a velhice não causa, mas facilita o desenvolvimento da condição no organismo. Previsões elaboradas pela Universidade do Porto (Portugal) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) determinam que algum tipo de demência deve afetar pelo menos 1/4 da população brasileira com mais de 80 anos daqui a três anos – há dois anos, o Alzheimer já atingia 1,2 milhões de brasileiros.
O que causa o Alzheimer?
Embora ainda não tenha sido possível determinar precisamente as causas exatas do Alzheimer, acredita-se que alguns fatores podem influenciar nos riscos de desenvolver a doença, como o avançar da idade, histórico familiar dessa condição, depressão não tratada, inflamações no cérebro, fatores e condições de estilo de vida associados a doenças cardiovasculares.
Como reconhecer o Alzheimer?
As manifestações iniciais podem passar desapercebidas pelo paciente e familiares, pois os primeiros sinais são pequenos problemas de memória, fato que costuma ser relativamente comum em pessoas de qualquer idade. “É comum esquecermos coisas do dia a dia, como por exemplo o nome de uma pessoa ou onde guardamos o celular – muitas vezes esses esquecimentos são por falta de atenção. Já o esquecimento que interfere na funcionalidade da pessoa (esquecer de pagar contas, esquecer caminhos conhecidos, esquecer compromissos importantes) podem ser indicativos da doença de Alzheimer. Esquecer de alguma coisa e lembrar depois pode indicar um esquecimento ‘normal’. Esquecer de alguma coisa e esquecer que esqueceu, geralmente indica anormalidade”, explica o neurologista do Hospital Brasília Arthur Jatobá e Sousa.
Existe prevenção?
Como a causa exata do Alzheimer ainda não é clara para os pesquisadores, não há maneira conhecida de prevenir a doença. Porém, alguns hábitos podem auxiliar indiretamente. A prática regular de exercícios é um exemplo, já que pode beneficiar as células cerebrais, aumentando o fluxo sanguíneo e de oxigênio para o cérebro, além de favorecer o bom funcionamento do cor​​ação – estudos de autópsia já demostraram que até 80% dos pacientes com Alzheimer apresentavam doenças cardiovasculares. Uma alimentação saudável, rica em grãos inteiros, carnes magras e alimentos in natura, também pode auxiliar no combate à doença. O especialista do Hospital Brasília destaca que, como a doença se inicia no cérebro de 20 a 30 anos antes do início dos sintomas, esses tipos de cuidados têm um papel essencial. “Alguns fatores de risco modificáveis incluem hipertensão arterial, dia​betes, obesidade, tabagismo, etilismo, isolamento social, depressão, baixa escolaridade e sedentarismo”, pontua. Quanto ao temor relacionado à hereditariedade do Alzheimer, o médico afirma que, de fato, em uma pequena quantidade de pacientes há uma predisposição com a identificação de mutações genéticas específicas. Esses pacientes geralmente iniciam a doença antes dos 65 anos de idade, situação em que se considera um Alzheimer de início precoce. Porém, na maioria dos pacientes acometidos, a doença se inicia após os 65 anos (Alzheimer de início tardio) e não há ligação com uma mutação genética específica. Por este motivo, é importante, também, seguir as consultas regulares com o neurologista.
Existe tratamento?
Não há tratamento, mas existem medicamentos que podem ajudar a melhorar os sinais de demência em algumas pessoas, agindo como multiplicadores de neurotransmissores do cérebro. Há também estudos que apontam benefícios aos pacientes com Alzheimer que fazem uso do canabidiol (CBD), uma das substâncias presentes na planta de maconha. Segundo algumas pesquisas, o CBD pode evitar a criação de proteínas malformadas relacionadas ao Alzheimer. Também há associação entre os canabinoides e a proteção às células nervosas. No entanto, ainda não há consenso sobre o uso da substância. Em junho de 2021, a Food and Drug Administration (FDA) autorizou nos Estados Unidos o uso de um novo remédio contra o Alzheimer. Trata-se do Aducanumabe, desenvolvido pela farmacêutica Biogen, destinado a fases iniciais da doença e a pacientes com demência leve. Segundo a farmacêutica, a expectativa é de que o novo tratamento atrase o declínio cognitivo em até 22%. Ainda não há previsão do uso do remédio no Brasil.

Além de medicamentos e implantes, luzes de ledterapia podem combater a queda dos cabelos

Setembro – Mês da Conscientização da Alopecia

Segundo dados da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), a calvície afeta mais de 42 milhões de brasileiros. Cerca de 50% das mulheres também apresentam queixas com relação à queda de fios.

Setembro é o mês de conscientização da Alopecia, condição que provoca o rareamento ou a queda dos cabelos. Há diversos tipos: alopecia androgenética, alopecia areata, alopecia senil, alopecia de tração, cada qual com suas características.

O diagnóstico é feito durante o exame físico do paciente. É muito importante diagnosticar o tipo de alopecia, uma vez que os tratamentos são diferentes. Alguns exames de sangue, tricoscopia e até mesmo biópsia pode ser necessário para elucidar com clareza cada caso.

No que se refere aos tratamentos, atualmente, há diversas formas para coibir a queda dos fios como ingestão de medicamentos específicos, tópicos e orais, implantes capilares, entre outros. A Ledterapia, tratamento realizado com luzes, com tecnologia avançada, surge como uma indicação em quase todas as formas de alopecia.

De acordo com o médico angiologista Dr. Álvaro Pereira, referência no tratamento, “a ledterapia baseia-se na irradiação das células do folículo capilar, fazendo com elas trabalhem mais, aumentando a produção das proteínas que compõem os fios”.

O especialista afirma que já recebeu em seu consultório muitos pacientes com alopecia e os resultados na aplicação das luzes foram extremamente satisfatórios. “Há muitas mulheres também, mesmo adultas jovens, entre 30 e 45 anos, com eflúvio telógeno, que procuram a ledterapia para tratar a queda dos cabelos. Os resultados são impressionantes!”, conclui o médico.

Dr. Álvaro Pereira – Angiologista formado pela FMUSP em 1978, com residência em Cirurgia Vascular no HCFMUSP, Doutorado em Cirurgia Vascular na Divisão de Bioengenharia do INCOR – HCFMUSP, pós-doutorado no B&H Hospital – Harvard.

Trio curitibano Tangerim lança música em apoio à Vacina da UFPR

A banda Tangerim, formada por três músicos curitibanos, lança nesta quarta-feira, 15 de setembro, uma música em apoio à ciência e ao desenvolvimento da Vacina da UFPR contra a Covid-19. O imunizante é produzido com insumos nacionais e que atualmente está em fase de testes pré-clínicos. 
“Tudo Vai Passar” fala sobre libertação e autocuidado em meio à pandemia. A letra é uma mensagem de esperança trazida pela vacinação. “Hoje eu vejo o mundo de casa, mas daqui a pouco eu vou voar o mais alto que eu puder”, diz a música. 
“Trazer luz a esse tema e contribuir com a causa é uma honra para a Tangerim. A UFPR é motivo de orgulho para todo o estado e estamos muito felizes com a expectativa de arrecadar doações através da nossa arte. Esperamos engajar nossos fãs com conteúdos lúdicos e informativos durante os próximos dias”, conta o músico Bruno Beltrão.

Vacina UFPR
A vacina desenvolvida na Universidade Federal do Paraná contra a Covid-19 deve encerrar a fase de testes pré-clínicos até o final do ano. Os pesquisadores acreditam que o imunizante poderá ser disponibilizado para a população em 2022, caso seja aprovado nos testes pré-clínicos e clínicos.
A Vacina da UFPR tem baixo custo de produção, usa insumos nacionais e tem tecnologia de produção 100% desenvolvida na universidade, fruto de pesquisas realizadas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. 
A UFPR lançou uma campanha para arrecadar fundos para garantir a realização das próximas etapas de testes. Por meio do vacina.ufpr.br, a sociedade pode fazer doações financeiras de qualquer valor.



Tangerim
A banda é formada por Angelo Signori (guitarra), Bruno Beltrão (baixo) e Lucas Sfair (violão). O trio encontra inspiração para compor no dia a dia. Sonhos, relacionamentos e vivências pessoais são traduzidos em letras assinadas em conjunto pelo trio.
Todos são ex-integrantes de outros projetos musicais e se conheceram em festivais curitibanos. Depois de compartilhar composições pessoais em um grupo de mensagem instantâneas, passaram a se encontrar pessoalmente para escrever. O desejo era fazer um som novo, moderno e acessível, revezando o vocal principal. Ao total, a banda lançou 8 músicas, com mais de um milhão de visualizações nas plataformas digitais. O próximo passo é lançar o um EP, composto por 4 singles, ainda em 2021.

Clipe: https://www.youtube.com/watch?v=I01Jz4S26xI

Agosto, mês do morango!

Morango

Mês: agosto 

O morango é uma fruta delicada e deve ser manipulada o mínimo possível, sendo conveniente adquirir o produto condicionado em caixinhas.
É uma fruta com grande quantidade de vitamina C, evita a fragilidade dos ossos e a má formação dos dentes, dá resistência aos tecidos, age contra infecções e ajuda no processo de cicatrização.
É ainda eficiente contra infecções de fígado, garganta e vias urinárias.
O morango amassado com mel é um ótimo remédio para males dos rins e suas folhas são consideradas excelentes como diurético.

ALGUNS CUIDADOS BÁSICOS: Convém lavá-los cuidadosamente para eliminar impurezas. Lavá-los em água corrente. Deixe de molho em água acidificada (limão ou vinagre) durante 15 minutos. Só retire o cabinho na hora de comer para não perder os nutrientes. 

CUIDADOS NA COMPRA: Na hora da compra, verifique o estado dos morangos das camadas inferiores. Ele deve ser bem vermelho, sem manchas ou partes amolecidas. 

CONSERVAÇÃO: Por serem altamente sensíveis, recomenda-se não guardar os morangos por muito tempo (de 3 a 4 dias na geladeira), sem serem lavados, pois a água favorece o seu apodrecimento. 

PERÍODO DE COMPRA: É um produto de época bem definida, sua oferta no mercado acontece em agosto e setembro. Recomenda-se principalmente o mês de agosto como o melhor para compra, pois é quando o morango está com ótima qualidade e é vendido a preço razoável.

Propriedades nutricionais

O morango é um alimento com baixo valor calórico (cerca de 38 calorias por 100 gramas), porém muito rico em diversos nutrientes, como vitaminas C, A, B5 e B6. Dentre os minerais, o cálcio, potássio, ferro, selênio e magnésio são os de maior destaque na composição. Outro nutriente encontrado em grandes quantidades no morango são as fibras, cerca de 2,5 gramas por 100 gramas.

Segundo Milene Massaro Raimundo, diretora do Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans), da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), a fruta também é rica em antioxidantes, como antocianinas e o ácido elágico, que auxiliam no combate ao envelhecimento precoce, na prevenção de doenças cardiovasculares e de diversos tipos de câncer e na redução de inflamações. Além disso, possui “zeaxantina”, uma substância importante para a saúde dos olhos.

“O fortalecimento do sistema imunológico, o melhor funcionamento do sistema digestivo e o auxílio no processo de cicatrização também estão entre os principais benefícios nutricionais relacionados ao consumo de morangos. Vale destacar que se trata um alimento muito versátil que pode ser consumido de várias maneiras: in natura, suco, sobremesas, bolos e até mesmo saladas”, afirma a nutricionista.

Dicas alimentares

Foto por Michelle Reeves em Pexels.com

ABACATE:

Conservar: Para conservar o abacate maduro por alguns dias, enrole o abacate em um pano úmido e coloque na geladeira. Fique atenta, se o pano secar umedeça novamente.

Amargo: O abacate não totalmente maduro, não é bom para ser usado em pratos salgados (saladas, etc.) Ele dá um gosto amargo à comida. Portanto use sempre abacates maduros, se for misturá-los com outra comida. 

Saber: Na hora de comprar escolha os abacates maiores, que ainda tenham o caroço preso (sacuda e você sentirá), sem manchas ou amassados e de cor verde claro.

ABACAXI:

Acompanhamento: O Abacaxi combina com vários tipos de pratos salgados (saladas, presunto, etc.), doces (saladas, tortas, mousses, etc.), bebidas alcoólicas e sem álcool. Abacaxi com presunto é uma ótima entrada.

Amadurecer: Para amadurecer um abacaxi mais rapidamente enrole em duas ou três folhas de jornal e deixe em um lugar de sombra.

AMÊNDOA:

Descascar: Se você precisa retirar a pele da amêndoa, a sugestão é colocá-las de molho em água fervente. Retiradas da água e espremidas com os dedos as cascas soltam facilmente. Depois coloque em água fria para clarearem, retire e enxugue com pano.

BANANA:

Escurecimento: Para não correr o risco da salada de frutas ficar com uma aparência “estranha” as bananas usadas devem antes serem mergulhadas em suco de limão ou laranja para que não escureça. 

Calda: Um velho truque é acrescentar um pedaço de casca de banana na calda em que será cozida, ela fica muito mais bonita, rosada.    

Grude:  Para evitar que na hora de fazer o doce de banana pegue no fundo da panela, uma dica é adicionar uma colher pequena de chocolate em pó à mistura. (açúcar e banana).

COCO:

Escurecimento: Se vai decorar um bolo com coco e não quer correr o risco dele escurecer, então polvilhe com o açúcar.

Aproveitamento: Para aproveitar melhor o coco coloque-o para esquentar no forno por alguns minutos antes de abrir, ele vai se soltar da casca mais facilmente. 

LARANJA:

Sabor: A casca da laranja seca ao sol ou no forno pode ser usada para dar um sabor especial a muitas comidas, como por exemplo milk-shakes, chás, suflê, omeletes, etc.

Soltar: Para que aquela difícil membrana branca da laranja solte dos gomos mais facilmente deve-se colocar a fruta de molho em água bem quente (fervendo) por uns 5 minutos.

Espremes: Para facilitar espremer, as laranjas devem ser colocadas no microondas durante 3 a 4 segundos na potência máxima.

LIMÃO

Aproveitamento: Para retirar ao máximo do suco de limão coloque-o num recipiente fechado, com água, na geladeira até a hora de usar.

Economia:  Usar somente algumas gotas de um limão inteiro às vezes acontece, para evitar esse desperdício, aqui está uma ótima dica. Fure o limão com um palito, retire as gotas que precisa e volte a enfiar o palito no buraco para que este fique tampado. Coloque na geladeira.  

LARANJA – quais os tipos e diferenças

Laranja da Baia ou Umbigo
Tem sabor adocicado, polpa muito suculenta e casca amarelo-gema. Dá bastante suco, podendo ser consumida ao natural, em refrescos ou como ingrediente de pratos especiais.

Por ser pouco ácida, seu suco pode ser misturado ao de outras variedades (como laranja-pêra e laranja-barão) com bons resultados. É o tipo de laranja que contém a maior quantidade de vitamina C.

Laranja da terra ou Cavala, Azeda, Bigarada

Tem cor amarelo-forte com tons avermelhados, forma achatada e não é muito grande.

De sabor ácido e polpa suculenta, pode ser consumida em forma de suco, mas a melhor maneira de prepará-la é a compota, tipo de doce em que a casca também pode ser usada

Laranja Lima

É a variedade menos ácida, sendo, por isso, muito recomendada para bebês. Tem casca fina de cor amarelo-clara, sabor suave e doce e polpa muito suculenta.

É ótima para ser comida em gomos, mas não se presta a outros preparos culinários.

Laranja Seleta

Quase do tamanho da laranja-da-baía, é bem suculenta, tem sabor adocicado, pouco ácido, e casca amarelo-clara.

Excelente para ser consumida ao natural ou em sucos, não se presta para preparações culinárias.

laranja Pera
Menor que as outras variedades, tem casca fina e lisa, cor amarelo-avermelhada e polpa suculenta. Tem sabor adocicado, e é especial para o preparo de sucos e geléias.

Laranja Barão

Embora com formato parecido ao da laranja-pêra, é menor e tem cor mais clara. Sua casca é fina e lisa e a polpa muito suculenta, sendo recomendada para o preparo de sucos e pratos especiais