Comunicação

07 Graus de Poder Vibracional

Você sabia que seus pensamentos e suas companhias podem estar sugando sua energia?

Nesse minicurso você vai aprender como as frequências ao seu redor podem afetar a sua vida e como manter sua vibração elevada. Eu vou te ensinar a usar os 7 graus de poder vibracional para que você tenha uma jornada mais plena e feliz.

Instrutora: Madalena Carvalho, palestrante, coach, mentora de líderes e especialista em terapia vibracional. Mais de 25 anos treinando e desenvolvendo pessoas.

Inscrições: https://madalena-carvalho-bdae.herospark.co/p/07grausdepoder

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6º Seminário Comunicação, Cultura e Sociedade do Espetáculo

No dia 13/10, terá início o 6º Seminário Comunicação, Cultura e Sociedade do Espetáculo! No evento, serão apresentadas pesquisas no âmbito da Comunicação e Sociedade do Espetáculo que discutem a situação atual da cultura e momentos históricos da sociedade brasileira. Confira a programação completa e se inscreva: https://cspr.me/evento-VI-seminario

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Jornalismo sensacionalista, por Jaime Patias

Sikêra Jr. quis ser Chacrinha e acabou rei do mundo cão, gênero de jornalismo sensacionalista que no Brasil é considerado o pai do fascismo por dar voz a afirmações como “bandido bom é bandido morto”, defender a morte dos presos, acusar, julgar e condenar ao vivo na TV, sem provas…
Acusado de homofobia, o apresentador bolsonarista, Sikêra Jr. perdeu patrocinadores e diz que “é alegria quando vagabundo morre”.

Isso mostra que Sikêra Jr., Datena, Ratinho e outros, sozinhos não teriam força para ganhar notoriedade com a baixaria que botam na tela. Tem quem financia esse mundo cão e essas empresas são igualmente responsáveis pelos destemperos e insanidades do apresentador.

O governo federal repassou 120 mil reais de verbas públicas em cachê para Sikêra Jr. para fazer propaganda de Bolsonaro com quem se identifica pela linguagem utilizada. A informação, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, consta em um documento entregue à CPI da Covid pela Secretaria Especial de Comunicação Social, a Secom, liderada à época por Fabio Wajngarten.

“Quem financia a baixaria é contra a cidadania”, foi uma campanha realizada no início dos anos 2000 responsável por mudanças nos telejornais sensacionalistas da época, como o “Brasil Urgente” de José Luiz Datena, produzido e exibido pela TV Bandeirantes.

Ao contrário do jornalismo sério, o sensacionalista se presta a informar mais para satisfazer as necessidades instintivas do público, por meio de formas sádicas e espetaculares, expondo pessoas ao ridículo. O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Quase fabrica uma nova notícia, que passa a se vender por si mesma.

A espetacularização das notícias subverte a ordem de importância e veracidade dos fatos. Nessa lógica, as informações que causam impactos e estão sendo veiculadas no momento têm preferência. Ao buscar a informação desesperadamente, a fim de manter os pontos pela audiência, os jornalistas acabam se esquecendo de regras básicas do bom jornalismo, como ouvir todas as partes envolvidas, conferir as informações antes de divulgá-las, e, principalmente, não condenar previamente suspeitos ou acusados, procedimento comum no gênero sensacionalista (PATIAS, Jaime C. in COELHO & CASTRO, Comunicação na Sociedade do Espetáculo, 2006, p.97)’.

Sikêra Jr. se retratou, mas cheio de si, o estrago está feito. Após campanha de desmonetização encabeçada pelo Sleeping Giants Brasil, Sikêra Jr. perdeu pelo menos 62 patrocinadores em função de falas homofóbicas em seu programa na televisão e no canal do YouTube.

Desesperado, Sikêra Jr. o apresentador bolsonarista do Alerta Nacional, da RedeTV! criou uma empresa falsa, a Óticas Tambaqui, para, segundo ele, servir de “isca” a “um monte de lacradores”. Depois de mais de uma semana oferecendo promoções para os telespectadores com propagandas enganosas, ele decidiu assumir, nesta quinta-feira (22), que a loja nunca existiu. Como pode ainda continuar tendo espaço na TV?
(Jaime C. Patias, IMC, é mestre em comunicação. 23 de julho 2021.)

Os benefícios e os malefícios da tecnologia 5G

#conexãovitrine #5g #tecnologia5g #vitrinedogiba Os benefícios e os malefícios da tecnologia 5G. Conexão Vitrine debate nesta segunda, 19/04, 20 horas a tecnologia que promete revolucionar a internet

Entrevista com Fábio Di Renzo

#fábiodirenzo#endomarketing#comunicaçãocorporativa​ – Entrevista com o publicitário Fábio Di Renzo, diretor da Novembro 4 – Comunicação sobre a Comunicação Corporativa, endomarketing e gestão de pessoas. Fábio Di Renzo, publicitário, atua há 25 anos na área de Comunicação Interna, Endormarketing e Eventos. Neste período teve a oportunidade de trabalhar em grandes empresas como: Ford Motor Company, PSA Peugeot Citroën, Açúcar Guarani, TAM Linhas Aéreas e há 6 anos está liderando a Novembro 4, agência de Comunicação Corporativa e Endomarketing, localizada no ABC Paulista. Inclusive na Novembro 4, tem realizado projetos para vários clientes, tais como: TAM Executiva, SunCoke, Volvo Cars, English Live, Grupo Accor, Outback, Buscapé, Kroton, Ecorodovias, União Química, Jaguar Land Rover, Paranapanema, Hanesbrands, Athié Wohnrath entre outros. É graduado em Publicidade e Propaganda, com pós-graduação em Gestão de Pessoas (USP) e outra pós em Comunicação Empresarial, pela Syracuse University.

Escola de Samba Acadêmicos Unidos de Frankfurt

Por Gilberto da Silva

Gilberto da Silva é jornalista e sociólogo da Prefeitura do Município de São Paulo. Graduado em Jornalismo pela FIAM e Ciências Políticas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. É editor do site Revista Partes (www.partes.com.br) e pesquisador do grupo de pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo na linha de pesquisa A Teoria Crítica e a Comunicação na Sociedade do Espetáculo organizado pela Cásper Líbero e coordenada pelo Prof. Dr. Cláudio Novaes Pinto Coelho.

Agora que a folia acabou, vou explicar para vocês como aconteceu o desfile da Escola de Samba Acadêmicos Unidos de Frankfurt, mais conhecida como Escola de Frankfurt, nas passarelas do samba pelo Brasil afora.  Os críticos, que fingem que assistem, teimam em classificá-la como uma escola melancólica, sem muita originalidade e não muito ligada a sua comunidade . Mas ouso afirmar que ela é uma explosão de alegria que na critica elenca projetos sociais e culturais que ajudam a comunidade a ir além da folia cumprindo com o seu papel de responsabilidade social.

O Enredo da escola em cada ano que sai na avenida é um misto composto de um desenvolvimento teórico baseado nas tendências filosóficas e sociais de tradicionais intelectuais de esquerda. Com base nesta tradição a cada ano um novo tema é introduzido na expectativa de dar conta das reivindicações da modernidade.  Na montagem do enredo, a Escola de Frankfurt pensa na totalidade da crítica, na sua historicidade, no desenvolvimento da crítica econômica ao capitalismo excludente. O enredo é sempre uma história com começo, meio e fim em que a originalidade e a maneira em que a história é contada vale muito.

De acordo com o regulamento praticado com a maioria das organizações de carnavais, a Comissão de Frente deve ter no mínimo 10 e um máximo de 15 componentes. Diante da história da nossa escola desfilam: Adorno, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Erich Fromm, Habermas, Neunann, Kircheimer., Horkheimer, Friedrich Pollock, Leo Lowental entre outros. Os jurados consideram aspectos como criatividade, coordenação e sintonia na exibição, bem como o figurino e indumentária apresentada pelos integrantes da ala. Na nossa escola sobressaem alguns personagens tais como Adorno, Horkheimer e Benjamin. Mas temos outros mestres na arte da coreografia com seus movimentos sincronizados.

No quesito Porta Bandeira e Mestre Sala a elegância e o respeito ao estandarte deve ser levando em consideração. Mira Komarovski russa e residente nos USA foi uma das pioneiras das questões de gênero e, portanto, nossa porta bandeira. É um caso raro de mulher na escola, mas os frankfurteanos prometem adequação aos novos tempos de empoderamento feminino em carnavais futuros. Max Horkheimer é o nosso mestre sala capaz de ir de um enredo a outro sempre com estilo, sempre com movimentos próprios do bailado, como os meneios, mesuras, meia-voltas.  A escola está selecionando sua Segunda Porta Bandeira e Mestre Sala…

Nossa Bateria é comandada pelo Mestre Adorno. Rígido no compasso, nosso mestre está sempre ditando o ritmo e a consistência do samba. Mestre Adorno cuida de seus ritmistas com muita dureza e trabalho para que estes não saiam da sintonia. Sempre pensando em melhorar seus instrumentos, mestre Adorno procura libertar o pensamento da escola das ortodoxias cegantes do capitalismo, pois o “mal está nas relações que condenam o homem à impotência e à apatia”. Quem desafinar tá fora! A rainha da bateria ainda não foi escolhida.

Em Harmonia, -um dos quesitos mais complicados do Carnaval, a Escola de Frankfurt trabalha no sentido de que o entrosamento entre seus membr0s – sempre tão geniosos – não atrapalhem os demais quesitos da escola.  Quem atravessar o samba tá ferrado! Aqui, Mestre Benjamin não deixa a aura cair.

O Samba Enredo da Escola de Frankfurt é sempre escolhido de forma a proporcionar uma ideia clara da história a ser contada. O tema deste ano foi Não fui eu e nem Ele Não: a dialética do esclarecimento diante da atrofia da racionalidade. Durante os anos de existência da escola tivemos maravilhosos samba enredos, tais como:  A Eclipse da Razão, nem orixás, nem mangás na terra do progresso desenfreado; Sobre o problema da verdade: samba no pé nas origens da fakenews; Teoria Crítica de volta ao passado, a cultura brasileira diante do homem unidimensional; Minima Moralia, os aforismo remanescentes da cultura de massas tupiniquim; e entre demais: A teoria critica na época do renascimento.

No quesito Fantasias, nosso mestre Fromm – o mais rico herdeiro de Freud – cuida com amor e carinho da confecção e do acabamento das roupas que retratam a realidade do nosso enredo, do amor, do ódio, da individualidade e do narcisismo. Mestre Fromm trata de todos os detalhes para que no item Fantasias, a escola saia perfeita. Mas membros da escola em nota de divergência alegam que Fromm está aos poucos abandonado os princípios da comunidade. Sua saída da agremiação é uma questão de tempo. A Velha Guarda está sempre de olho!

Em Alegorias e Adereços, Marcuse entra na guerra com tudo, mostrando sua capacidade performática ajudando a contar uma história que não se resume a apenas obedecer a uma ordem estabelecida. O protesto social deve ser retratado de forma a não perder a sua racionalidade. A provocação e a contestação deve existir de forma que a escola não seja engolida pela tecnologia.

Os componentes da Escola de Frankfurt dançam de acordo com o ritmo da bateria e do samba? Humberto Eco e Luckács tratam de desmentir e de afirmar o contrário. Seria a escola uma entidade apocalíptica?

A Escola de Frankfurt passa – enquanto as escolas de origens marxistas culturais puderem desfilar -pelo público com um curso regular, quer queira ou não seus críticos e algozes. A escola tem momentos em que para por muito tempo (vazio cultural) e depois corre para compensar (ascensão dos movimentos culturais). Nesta hora, alguns destaques extras são convidados a desfilar sua crítica no espetáculo, como críticos iguais a Debord. Estes destaques ajudam compensar alguns vazios deixados na avenida. Existem “buracos” entre as alas ou elas se misturam? Esses são alguns pontos observados pelos julgadores de Evolução. Inúmeros são os intelectuais a cuidarem deste quesito. Para não deixar vazios, fatídicos buracos que podem afetar a reputação da escola, sua diretoria tem investido em formação e em muito estudo da dinâmica do carnaval.

A escola nem bem terminou o carnaval deste ano já está preparando seu novo enredo para o próximo ano. Aqui o fechamento do universo do samba não acaba!

Publicado originalmente na Revista Partes:

http://www.partes.com.br/2019/03/10/escola-de-samba-academicos-unidos-de-frankfurt/

Debord no Enem

O pensador Guy Debord foi tema do Enem (questão 85). O que evidencia a contemporaneidade do pensamentos do autor francês. Quem quiser saber mais deve ler A Sociedade do Espetáculo ( á venda nas livrarias e sites) e também se aprofundar mais com Debord, 50 anos depois

Marcelo Tas: “o jornalismo, às vezes, produz suas pérolas falsas”


Marcelo Tas fala em fake news vindas do jornalismo (Imagem: arquivo pessoal)


Influenciador também comenta papel da imprensa e das redes sociais. Marcelo Tas não poupou o jornalismo de críticas em conversa com Roseann Kennedy, da TV Brasil

tor, jornalista, comunicador, educador, produtor de TV, Marcelo Tas é um profissional multitarefas.Com cerca de 13 milhões de seguidores no Facebook e no Twitter, ele é um dos influenciadores mais premiados do país. Com redes sociais robustas, vê na internet um espaço de comunicação promissor e define: “Rede social é que nem escova de dente, tem que ser você que usa. Não adianta você emprestar para alguém”. Ele conta que, com tantos seguidores, precisa de auxílio para lidar com suas redes sociais, mas não abre mão do contato direto com os internautas. “Tenho pessoas que me auxiliam, mas quem escreve e quem responde sou eu”, garante.

Em entrevista ao programa ‘Conversa com Roseann Kennedy’, da TV Brasil, Marcelo Tas diz que o jornalismo é sua veia, seu pilar. E reflete sobre a função da imprensa num cenário repleto de fake news. “O jornalismo, às vezes, produz as suas próprias pérolas falsas e muitas vezes nem reconhece que eram erros”. Mas ele é um otimista quanto ao futuro da comunicação. “Cada veículo hoje, tem uma chance grande de construir uma nova credibilidade principalmente reconhecendo o erro, respondendo a erro, respondendo a questionamento de seus ouvintes, telespectadores, leitores”.

Para Tas, é preciso reconhecer a responsabilidade de cada um nesse cenário de informações falsas. “As pessoas tratam fake news como se fossem os alienígenas que tivessem jogado as fake news aqui no nosso planeta tão limpinho”, ironiza. “Nós é que produzimos fake news e nós sempre produzimos. Então, a gente tem que baixar essa bola do preconceito para poder participar dessa festa de oportunidades que é o mundo digital”, complementa.

“Nós é que produzimos fake news e nós sempre produzimos” (Marcelo Tas)

Tas diz que, no meio virtual é preciso avaliar o que está funcionando e não fugir de assuntos relevantes, principalmente quando se tratam de críticas. “A gente tem que praticar mais isso: transparência. Que é você falar de assuntos que as pessoas estão querendo que você fale, mas você não quer falar. E acho uma prática muito saudável tanto para as pessoas, quanto para as empresas, escolas, governos, entenderem que acabou o mundo que você falava e as pessoas ficavam caladas. É o mundo do diálogo mesmo”.

Sobre o clima de hostilidade na internet, Tas é crítico. “O hater é um ser humano e muitas vezes um ser humano muito próximo. Você tem hater dentro da família, muitas vezes. Todo mundo tem um tio, uma tia maluca… A rede é um espelho do que é a realidade”. Para Marcelo, é preciso saber como responder ao ódio com sabedoria e filosofa. “Uma pessoa que vai dedicar o tempo dela para te odiar é porque você tem algo relevante que ela ou está invejando ou ela não consegue fazer aquilo que você faz. Então, você tem que entender um pouco do ódio para poder iniciar um diálogo. O ódio também é sinal de amor”.

Com uma carreira sempre voltada para a educação, Marcelo Tas ficou conhecido pelo papel de repórter ficcional Ernesto Varela, pela participação na série infantil “Rá-Tim- Bum” (da TV Cultura), e pelo projeto de educação à distância “Telecurso”, da Fundação Roberto Marinho. Foi líder programa de TV “CQC” por muitos anos, faz comentários na rádio CBN e no Jornal da Cultura.


Marcelo Tas: críticas ao jornalismo em conversa com Roseann Kennedy (Imagem: divulgação/TV Brasil)

“O hater é um ser humano e muitas vezes um ser humano muito próximo. Você tem hater dentro da família, muitas vezes” (Marcelo Tas)

Atualmente, é membro do Conselho de Professores do IBMEC, na área de Inovação e Jornalismo dando cursos online e trabalha na reconstrução do Museu da Língua Portuguesa de São Paulo. Bem humorado, Tas ainda se define como extraterrestre e diz que tem sonhos de trabalhar numa estação espacial. Com tantas atividades diz que administrar o tempo é uma tarefa crucial nos dias de hoje. “A era que a gente vive de aceleração, especialmente por conta das comunicações é muito desafiadora”, conclui.


Roseann Kennedy – entrevista com Marcelo Tas: