Mês: outubro 2016

O coronel dos coronéis

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Em fins do século passado, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, capital do Estado de Pernambuco, Brasil, sofre perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lança contra ele muitos inimigos, inclusive o Governador do Estado que manda incendiar o grande mercado Derby, recém – construído por Delmiro Gouveia. Falido e perseguido pela polícia do Governador, Delmiro refugia-se no sertão, sob a proteção do Coronel Ulisses, levando consigo uma enteada do Governador. No sertão, ele recomeça sua atividade de exportador de couros e monta uma fábrica de linhas de costura, aproveitando a energia elétrica de uma usina que constrói na cachoeira de Paulo Afonso e o algodão herbáceo nativo da região. A Grande Guerra de 1914, impedindo a chegada dos produtos ingleses à América do Sul, garante a Delmiro a conquista desse mercado, sobretudo brasileiro. Os ingleses da Machine Cottons, ex-senhores absolutos do mercado, enviam emissários para negociar a situação assim criada. Delmiro nega-se a vender ou associar-se. É assassinado em 10 de outubro de 1917. Alguns anos mais tarde, 1929, a fábrica é adquirida pelos ingleses, destruída e lançada nas águas da Cahoeira Paulo Afonso

 

 

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Aspectos gerais sobre o trabalho escravo contemporâneo

Data e horário: 11 de novembro, das 14h às 18h
Local: EMASP (Avenida Zaki Narchi, 536 – Carandiru)

 

O combate ao trabalho escravo é uma responsabilidade do Estado junto à sociedade civil. Tendo em vista este compromisso, a prefeitura de São Paulo criou a comissão municipal para a erradicação do trabalho escravo COMTRAE/SP, instituída pela lei 15.764/2013 (Art. 263) e regulamentada pelo decreto 54.432/2013.

 

Por se tratar de uma política transversal e intersetorial, é de fundamental importância que servidoras e servidores das mais diversas áreas da administração municipal disponham de conhecimentos sobre o tema, contribuindo assim para a efetivação desta política.

 

Objetivos

Proporcionar conhecimentos relevantes acerca do trabalho escravo contemporâneo; Permitir que servidoras e servidores auxiliem no combate ao trabalho escravo na cidade de São Paulo de acordo com suas respectivas funções na administração municipal.

 

Público-alvo

Agentes públicos e sociedade civil.

 

Instrutora

Marina Martins Novaes

 

 

Inscrições até as 23h de 1 de novembro
Acesse:
https://goo.gl/188k0h

 

Um outro lugar é possível

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Por Gilberto da Silva

Primeiramente Fora Temer: mas podemos sair disso tudo! Não podemos cair nessa loucura desses homens loucos. Esses doidos estão nos chamando pra guerra. Quero outra utopia, outros desejos, outras realizações. Muita coisa pode acontecer. Como podemos viver sem saber o amanhã?

Pegue suas coisas, garota bacana, vamos pra rua, não faça como meu pai caído na cama de tanto trabalhar e ter uma aposentadoria pífia. Trabalhou demais, tal como um escravo. Hoje só fila: fila do INSS, fila de hospital público, fila para pegar remédio…

Dá-me um beijo, uma pequena carícia. Nós ainda temos tempo para fugir, outro lugar! A guerra aqui é uma loucura. Podemos desejar as carícias de uma vida nova, novas inquietações, novos fazeres. Não podemos perder nossos sonhos.

Olhe para os cabelos do meu pai e veja como posso ficar, olhe os garotos nas ocupações e tudo pode mudar.  Vamos realizar a possibilidade: o que podemos desejar na velhice?

 

We Gotta Get Out of This Place (The Animals)

de B. Mann – C. Weel
In this dirty old part of the city
Where the sun refuse to shine
People tell me there ain’t no use in trying
Now my girl you’re so young and pretty
And one thing I know is true
You’ll be dead before your time is due
I know
Watch my daddy in bed and tired
Watch his hair been turning gray
He’s been working and slaving his life away
Oh yes, I know it
He’s been working so hard
I’ve been working too babe
Every night and day
Yeah yeah yeah yeah
We gotta get out of this place
If its the last thing we ever do
We gotta get out of this place
‘Cause girl, there’s a better life
For me and you
Now my girl you’re so young and pretty
And one thing I know is true, yeah
You’ll be dead before your time is due
I know it
Watch my daddy in bed and tired
Watch his hair been turning gray
He’s been working and slaving his life away
I know
He’s been working so hard
I’ve been working too babe
Every day baby
Yeah yeah yeah yeah
We gotta get out of this place
If its the last thing we ever do
We gotta get out of this place
Girl, there’s a better life
For me and you
Somewhere baby
Somehow I know it baby
We gotta get out of this place
If its the last thing we ever do
We gotta get out of this place
Girl, there’s a better life for me and you
Believe me baby
I know it baby
You know it too

Seminário – Medidas de Ajuste Fiscal e os Direitos Sociais

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  • Sábado, 5 de novembro às 14:00 – 18:00
  • Auditório Franco Montoro – ALESP – Av. Pedro Alvares Cabral, 201

 

Palestrantes:
Hélio de Souza Rodrigues Júnior (Assessor Parlamentar)
Professor Paulo Sandroni (FGV SP)
Deputado Ivan Valente
Deputada Luiza Erundina

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Gilberto da Silva

Aos seus 70 é hora de perder o medo: o do avião; o de não pagar conta, o de dever pra todos, medo de dizer não, medo, medo, medo… Em todos os cantos sua música exala aqui como no Belém do Pará! Somos todos honestos, bons e comovidos.

Nossas paixões, nossas cordilheiras, nossas brisas, Ceará; todas unidas numa canção.

Que será de nós sem uma dessas canções que nos embalaram, que alegram nossos corações selvagens deixando um pequeno mapa do tempo guardado em nossos quintais. Em nossos blusões de couro passaram galos e quintais.

Somos todos cidadãos comuns a olhar as bancas de jornais e mulheres e homens nus. Somo todos homens de bons modos!

Aos seus 70 é comemorar em si o que nos trouxe dentro da sua canção. No seu mundo, no seu bem, no seu lugar: onde você quer que ele seja… mesmo longe de casa… Pode ate ser no Paraíso: lugar onde a gente perde o juízo.

Graças a Deus, que a terra lhe seja leve… Que a beleza da canção seja eterna.

Audiência pública discute vaquejadas amanhã

vaquejada

Associação de Vaquejada se desespera com decisão do STF e banca manifesto com a covarde presença de animais em Brasília

Audiência Pública discute as Vaquejadas nesta terça. Veterinária do Fórum Animal irá comprovar os maus tratos e pede participação popular contra esta crueldade

Depois de o STF haver considerado a prática das vaquejadas como cruel e contrária à Constituição Brasileira, a questão agora será discutida em audiência pública da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, dia 25/10.

A veterinária Vânia Nunes, diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, foi convocada para participar e irá apresentar laudos técnicos que provam ser impossível minimizar o sofrimento animal nesta atividade primitiva e brutal.

“Os relatórios veterinários comprovam: artifícios como protetor de cauda só tentam disfarçar a desfragmentação da coluna vertebral que acontece nos bovinos. Laçadas e derrubadas causam lesões irreparáveis e morte”, diz Vânia.

A vaquejada é uma prática deseducativa que estimula a violência. Não se pode em nome da “tradição” e da “cultura” permitir exploração do sofrimento animal, nem considerar “esporte” uma atividade onde existe um contendor em desigualdade absoluta de condições.

A própria ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, enfatizou que nem toda tradição deve ser mantida: “Cultura também se muda e muitas foram levadas nessa condição até que se houvesse outro modo de ver a vida, e não só a do ser humano”, disse na ocasião em que julgou ilegal a lei que regulamentava a prática no Ceará.

Esta também é a opinião do público. Em recente enquete realizada pelo portal alagoano Gazetaweb com 1 milhão de votantes, 38% foram a favor e 61% contra as vaquejadas. No site do Senado, 13 mil pessoas votaram a favor da prática, enquanto mais de 40 mil votaram contra projeto de lei que considera rodeios e vaquejadas como patrimônio cultural.

Ainda assim, na contramão do fluxo civilizatório e desesperada com a decisão do STF, a Associação Brasileira de Vaquejadas está convocando uma “mobilização nacional” para o dia da audiência. Eles prometem levar tropas de animais ao local, numa clara demonstração de que realmente não se preocupam com o desgaste físico dos animais ao submetê-los à estressante viagem até Brasília.

Por trás das intenções de “manter a tradição” e “gerar empregos”, a AVAQ esconde os reais interesses na prática: os lucros que obtém anualmente com a criação e venda dos cavalos usados nas provas, contratos de publicidade e shows musicais, que poderiam continuar, porém sem o uso de animais.

O Fórum Animal convoca os jornalistas a divulgar a convocatória que faz a entidades e indivíduos conscientes a apoiarem a apresentação da Dra. Vania Nunes e a fazerem um coro uníssono contra esta famigerada e covarde “tradição”.

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Serviço:
Audiência Pública da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados. Anexo II, Plenário 04. Brasília, DF.
Quando: 25/10 às 14h30

#VaquejadaNão
#BrasilSemRodeios