Por Gilberto da Silva
Ficamos a chorar isoladamente em nossos pequenos cantos, pequenos espaços, miúdas águas. Ficamos a chorar nossas lágrimas em nossos pequenos córregos e não juntamos todas estas lágrimas para torná-las um grande rio. Se juntarmos todas as lágrimas caídas isoladamente as transformaremos em um mar de revolução.
As lágrimas nos libertam. As lágrimas fluem em sentidos. Lágrimas aliviam estresse e tensão. Lágrimas limpam as tristezas e abrem espaços para as alegrias. As lágrimas rolam junto com os nossos problemas.
Desviando Paulo Freire afirmo: ninguém liberta ninguém quando chora sozinho; as lágrimas juntas se transformam em revolução.