Hoje vou falar de um personagem que não é nome de Rua no tradicional bairro do Ipiranga em São Paulo. Esqueceram dele? Sim, vou falar de Francisco Gomes Brandão – o futuro Visconde de Jequitinhonha – que foi um político, jornalista e advogado brasileiro nascido em Salvador, na Bahia.
Francisco Gomes Brandão ou Francisco Jê Acaiaba de Montezuma, teve lugar de destaque, por exemplo, na história da Maçonaria do Brasil. Em 12 de março de 1829, então no exílio, recebe do Supremo Conselho dos Países Baixos, hoje Bélgica, uma carta de autorização para instalar um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil. De volta ao Brasil, Montezuma instala o Supremo Conselho, usando a autorização do Supremo Conselho da Bélgica em 12 de novembro de 1832, recebendo o título de 1º Soberano Grande Comendador brasileiro.
Francisco Gomes atuou no Senado na defesa do império, da emancipação dos escravos e um dos fundadores da Ordem dos Advogados do Brasil (1843).
Ele era filho de um comandante português e de uma negra, estudou na Universidade de Coimbra e diplomou-se em leis (1821).
No período da luta pela independência, adotou o nome de Francisco Gê Acayaba de Montezuma, sobrenomes de origem africana, tupi e asteca.
Em 2 de Dezembro de 1854 recebeu, através de um decreto imperial, o título de Visconde com Grandeza (Grande do Império) tornando-se o Visconde de Jequitinhona.
Montezuma foi um dos membros-fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil.
Este homem “de cor” como era chamado naqueles tempos nasceu em Salvador, 23 de março de 1794 e morreu no Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1870.
Este é um personagem ainda a ser resgatado na história da independência e do Primeiro reinado.
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