
“A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, recidivante e com várias comorbidades associadas. É preciso que as pessoas busquem cada vez mais informação para entender a importância da prevenção e do tratamento dessa doença”, explica o Dr. Sergio Setsuo Maeda, endocrinologista presidente da SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo)
A Federação Internacional da Obesidade mudou a data do Dia Mundial da Obesidade, que era 11 de outubro, para 4 de março, a partir de 2020.
Segundo a OMS, uma pessoa tem obesidade quando o IMC é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 são diagnosticados com sobrepeso e já podem ter alguns prejuízos com o excesso de gordura.
A obesidade apresenta inúmeras complicações e, de acordo com a tendência individual, ela pode desencadear, por exemplo, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono e alguns tipos de câncer, sem citar fatores psicológicos por causa do estigma da obesidade. A obesidade leva as pessoas a viverem menos e com pior qualidade de vida.
Entre as comorbidades associadas à obesidade estão: diabetes, hipertensão, apneia do sono, infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e artrose.
Mais de um bilhão de adultos, em todo o mundo, está acima do peso — destes, 500 milhões são considerados obesos. São mais de 40 milhões de crianças, com idade até cinco anos, que estão acima do peso. Só no Brasil, cerca de 20% da população tem obesidade. O excesso de peso está presente em 60% dos brasileiros adultos. Essas estatísticas estão em elevação e em todas as faixas etárias.