Day: 6 de junho de 2022

Topônimos Tupi e Guarani no Ipiranga, de Gilberto da Silva

Os povos originários nos logradouros e demais denominações públicas na subprefeitura Ipiranga
Fruto dos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Ações Afirmativas da Subprefeitura do Ipiranga, o pequeno livro Topônimos Tupi e Guarani no Ipiranga, de Gilberto da Silva feito em parceria com a Editora Gráfica Heliópolis é um levantamento das ruas e lugares no Ipiranga que que tem o nome remetido aos povos originários. O livro é prefaciado pelo ex-subprefeito Caio Luz e com posfácio do atual subprefeito Almeida.
A intenção do livrete é que ele sirva não como um dicionário ou glossário e sim como um guia inicial para entendermos um pouco mais sobre a nossa história, constitui-se de um pequeno recorte da imensidão de ruas e lugares com denominação indígena na cidade de São Paulo e, nesse sentido, é uma obra aberta podendo o leitor ir anotando novos lugares que achar necessário.
Gilberto da Silva é sociólogo formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, aposentado da Prefeitura Municipal de São Paulo e graduado em jornalismo pelo FIAM. É editor da revista virtual Partes (partes.com.br) e do Canal Vitrine do Giba nas redes sociais.
O projeto contou com o apoio da Editora Gráfica Heliópolis, um projeto social que tem como objetivo viabilizar a publicação de escritores da região.
E-mail de contato: parteseditorial@gmail.com
o ressentido
“Ressentir-se significa atribuir ao outro a responsabilidade pelo que nos faz sofrer. Um outro a quem delegamos, em um momento anterior, o poder de decidir por nós, de modo a poder culpá-lo do que venha a fracassar”, escreve Maria Rita Kehl, psicanalista, jornalista e escritora, em artigo publicado por A Terra é Redonda, 28-07-2020.
O ressentido não é alguém incapaz de se esquecer ou de perdoar; é um que não quer se esquecer, ou que “quer não se esquecer”, não perdoar, nem superar o mal que o vitimou.