1 col. de sopa de azeitona preta (cortadas ao meio)
1 col. de sopa de alcaparras
3 folhas de hortelã picadas
Uma pitada de orégano
1 col. de sopa de azeite
1 col. de sopa de suco de limão
1 fatia de queijo feta
Sal e pimenta do reino a gosto.
Modo de preparo:
Corte o pepino ao meio e depois em rodelas para ficar uma meia lua. Corte os tomates em cubos grandes. Corte a cebola ao meio e depois em tiras. Corte as azeitonas sem o caroço ao meio. Pique o hortelã. Corte os tomates cerejas ao meio. Junte esses ingredientes em uma tigela. Esfarele o queijo feta e adicione na tigela. Tempere com sal, pimenta, limão. Sirva no prato tentando dar altura e volume. Finalize com raspas de limão siciliano e orégano.
Mercadão apresenta Festival de Gastronomia e Cultura
Em janeiro o país é a China
A ação faz parte de uma série de eventos gastronômicos e culturais programados para este ano no Mercado Municipal Paulistano
O Mercado Municipal Paulistano – Mercadão apresenta o Festival de Gastronomia e Cultura. O evento é uma iniciativa da Mercado SP SPE SA., concessionária que administra o Mercadão e o Mercado Kinjo Yamato.
De acordo com Aldo Bonametti, Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Mercado SP, o projeto inovador conta com a participação de 20 países, que serão homenageados ao longo do ano. “As ações acontecem em parceria com consulados e embaixadas para a curadoria dos chefes, além de artistas e expositores. Neste mês de janeiro o Festival será em homenagem à China”, destaca Bonametti.
O evento é aberto ao público e acontece entre os dias 18 e 22 de janeiro, das 10 às 16h. O local terá boxes de alimentação, apresentações musicais, participação do Instituto Confúcio (organização educacional pública sem fins lucrativos), lojas de produtos típicos, agências de viagens, entre outros atrativos.
Além disso, o Espaço de Gastronomia e Cultura do Mercadão, será palco de uma experiência gastronômica diferenciada e saborosa da culinária chinesa, com cardápio assinado pelo renomado chef Paulo Hu, do restaurante China Lake. Os convites para o almoço devem ser adquiridos com antecedência.
No sábado (21/01), a partir das 10h, está prevista uma programação especial com a abertura oficial do Festival, que entre os convidados terá representantes dos países participantes das edições do evento e outras autoridades.
Mais informações, acesse: @nossomercadao
Serviços:
Festival de Gastronomia e Cultura
Mercado Municipal Paulistano – Mercadão
Rua da Cantareira, 306 – Centro Histórico de São Paulo
A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que reúne 33 instituições de fomento no país, repudia a violência contra o patrimônio público, praticada na tarde de domingo (8), em Brasília, e reforça o seu posicionamento em defesa da democracia e de respeito às instituições que representam o Estado Democrático de Direito.
A ABDE reforça a necessidade de manutenção do diálogo constante entre os entes da sociedade, para que busque ser cada dia mais justa, igualitária, solidária e, sobretudo, pacífica.
Brasília, 9 de janeiro de 2023 Jeanette Lontra, presidente da ABDE
Jeanette Lontra, presidente da ABDE Foto: Paulo Negreiros
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE) é uma concessionária de geração de energia que opera um sistema hidráulico e provê energia elétrica localizado na Região Metropolitana de São Paulo, no Médio Tietê, na Baixada Santista e no Vale do Paraíba. O parque gerador tem capacidade instalada de 960,8 MW e é formado pelas usinas hidrelétricas Henry Borden, em Cubatão, Pirapora, Rasgão e Porto Góes, no Médio Tietê.
A empresa atua também no controle de cheias do rio Pinheiros, além de armazenar água para abastecimento público nos reservatórios Guarapiranga e Billings, que fornecem 30% da água consumida na metrópole.
A EMAE tem hoje como missão gerir recursos energéticos e sistemas hídricos, promovendo o desenvolvimento sustentável e está totalmente direcionada para o desenvolvimento de empreendimentos de geração de energia a partir de fontes renováveis.
Serviços e informações
Endereço:
Av. Jornalista Roberto Marinho, 85, 16º andar- Cidade Monções – 04576-010 – São Paulo–SP Tel: (0xx11) 2763-6750 (PABX) – (0xx11) 2763-6774
Por Gilberto da Silva para Revista Partes 21.12.2022 (últimos momentos de holofote da besta desgovernante em sua ação destruidora)
É lapidar. A poesia não é apenas feita de suspiros e alucinações, ou coisa fácil para se recitar, sem erros de memória, em espaços fechados. O bom texto poético, às vezes, precisa ser lido num trabalho de lapidação. O texto poético, nesses casos, é tarefa de apurar o tosco, o bruto, o incompreendido numa pequena vírgula ou em verbos daqueles que você não encontrará na primeira esquina. Incluo Uma Vírgula no Findomundo, de Zeh Gustavo, nesse polimento necessário aos nossos ouvidos.
Uma vez transgressor, sempre transgressor! Zeh Gustavo vem percorrendo a trilha da transgressão desde a Idade do Zero, Sempre na perspectiva do Quase, na contracorrente contrarresiliente; um professor a nos ensinar a pedagogia do suprimido no Findomundo, armado com suas armas prediletas, as palavras.
Aqui uma pausa interpretativa. É livro para ser lido e relido entre uma cerveja, um chope, um vinho ou uma bela cachaça e vírgulas, pausas, entremeios, pontos e vírgulas e em diapasão com o estado quase de espírito bloquista nas ruas cariocas. O Zeh Gustavo, insubmisso, gosta mesmo de botar suas vírgulas na avenida e tocar seu samba num morrinho feliz da cidade.
Findomundo é aqui e agora. Locais, não apenas físicos, onde praças recebem cartazes escritos “Abaixo os opressores, acima os suprimidos”. O Findomundo é logo ali, onde ouve-se uma m´úsica, um alento, um murmurar de uma amor perdido e que pode acabar num instante, numa cidade sem vida, enrustida num rincão ou numa periferia agitada de uma metrópole qualquer. É vida, vidinha levada entre folhas e cheiros, entre o caos e a natureza.
Percebe-se ao fim do Findomundo um Zeh Gustavo, que já foi Dumas, a encerrar, poéticamente, a força presente do tempo cíclico e a abrir o caminho para um novo tempo de renascimento carregando em suas palavras sempre a práxis luminosa da liberdade e da crítica. Repontuando: um outro Findomundo é possível!
Publicado pela Editora Libertinagem, que seria quase uma homenagem ao escritor, Uma Vírgula no Findomundo em suas 84 páginas é uma silagem, um armazenamento de reflexões surgidas num tempo de descartes, limpezas, despedidas e novos encontros. Finda resenha!Gilberto da Silva é jornalista e sociólogo, mestre em Comunicação, membro do Núcleo de Estudos Críticos da Contemporaneidade (NECC) e editor da Revista Partes (partes.com.br) e do canal Vitrine do Giba no YouTube.
Como adquirir UMA VÍRGULA NO FINDOMUNDO? PIX (e-mail): zehgustavo@yahoo.com.br Valores: – 42,00 (1 livro, retirada no Centro do Rio diretamente com o autor) – 50,00 (1 livro + frete para envio para qualquer lugar do Brasil) – 90,00 (2 livros + frete para envio para qualquer lugar do Brasil) Depois disso é só enviar o comprovante pra mim, respondendo a este e-mail, com o endereço para envio, em caso de frete.
Baitabraço e um 2023 de reconstrução e vida outra, Zeh Gustavo.
Leia abaixo três poemas de "Uma vírgula no findomundo", de Zeh Gustavo:
https://www.editoralibertinagem.com/product-page/uma-v%C3%ADrgula-no-fim-do-mundo
RELEGIOSO
Em Praça Bela,
este lugar intocável de nossa utopia geográfica que ainda vamos fabricar,os louvores a formigas,
a bunda flácida do Senhor,
as amantes gregas e os amigos leais
de Seu Sete Catacumbas
constituem sugestões boas
de temas para quem não está fazendopoesias-améns. As vírgulas cá maldispostas eu raptei
enquanto e porque havia (nas hospedagens)
cidades e/ou seus túmulos
enquanto e porque havia (nos textos)
rugosidades e/ou seus indícios. *** ABRAÇADO AO MEU ESTUPOR eis meu urro
meu grifoe mais um traje de alegorias que mascarem
meu eu soterrado em surras
soma-se uma meia porção de gráficos
manchados de impertinências e intolerânciasmeus gritos diminuídos
diante da mesquinharia das farras breves
é com esse arsenal de trunfos vagos
porém dilatosos, caprichudos,
arrogulhosos de si
com essa alegria miúda e fajuta
após uma noite mijada em risos afortuinadosé que eu vou ao fundo
e assim posso me dilacerar
amiúde e desalternadamente
sem tanto susto
muito no chute
a alma na contramão
a encerar o real com seu cuspe. *** O CÃO MEDROSINHO Cão Medrosinho tomava contas
da porta fechada de um chalé
no Mei do Mato.
Latia um bocado de bastantemente além
que os outros barulhos daquele verde todo,
bem mais imensos que ele Medrosinho.
Quando algum vento ou folha lhe atendia, ele retirava-se
em ré, perscrutando de focinho atento
o evento respondeiro de seus latidos.
(Que nem gente, que foge de quem lhe quer.)
Seu procedimento melancolizava
o mundo em derredor. O chalé, mantinha-se
trancafiado de vazios. O Mei do Mato só tinha
matas, galhos, insetos, arvorejos.
(Mei do Mato era belo-triste feito
tentar subsumir a essência do mundo
quando pessoas como o Medrosinho
sabem que ele é feito de devires-mundos.)
Medrosinho vivia de olhos marejados, tipo
quem não chora nunca o seu tanto de rir-sofrer,
nem duas lacrimações, nem mesmo
um vasinho d’água de cachoeira.
Medrosinho preferia levar o seu rio
sozinho dentro dele próprio,
até se estrebuchar em alguma pedra de fim.
Sobre o autor:Zeh Gustavo é músico, escritor, revisor. Publicou, entre outros, os livros Contrarresiliente e Eu algum na multidão de motocicletas verdes agonizantes, além de participar de coletâneas como Porremas e O meu lugar. Co-organizou, com Rafael Maieiro, a antologia poética Jumento com Faixa: deboches e antiodes ao fascismo. Na música, suas composições foram gravadas no álbum Raiz e folha: o cancioneiro de Zeh Gustavo, de Kell Santos, com participação vocal de Zeh em duas faixas.
Informações sobre o produto:Capa comum: 87 páginasFormato 14x21Editora Libertinagem 1ª ediçãoSão Paulo, 2022