
As mulheres eram respeitadas. A Democracia Socialista – DS fazia questão de enviar suas militantes femininas para nos dar noção de gênero (cursos, palestras e textos). Os operários precisam mudar suas atitudes. Claro, de origem conservadora e machista, nós os operários, que ficávamos um pouco incomodados. Bete, Nalu Faria (que se tornou no futuro uma grande liderança nacional da mulheres) e Tatau Godinho sempre estavam presentes nos cursos de formação.
Na realidade desde os anos 1960 que os trotskistas já estavam incorporando em sua pauta os temas oriundos dos movimentos de mulheres, negros e homossexuais. A partir de 1970 ocorre um fortalecimento destas questões que tentavam romper com um passado repressor, patriarcal..
O jornal Em Tempo abria suas páginas para a bandeira do feminismo e que sempre questionavam o espaço dado a elas dentro do PT. Aos poucos, fomos ouvindo com atenção o que elas tinham a nos passar. No começo, Maralice Coelho, Andrea e Angela Salsedo, depois chegaram a Judith e a Dona Rosa.
Mas esse é apenas um recorte de um núcleo além das nossas fronteiras tínhamos lá muitas mulheres na linha de frente (como a Neusa Cordeiro, Fátima etc), mas isso é motivo pra outro texto.





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