
A resistência baiana durante a luta pela independência do Brasil, teve a presença marcante de Maria Quitéria que se destacou pela bravura e sacrifício.
A Bahia foi palco de grandes violências desde fevereiro de 1822, com episódios autoritários dos portugueses, como a intervenção do Brigadeiro Madeira e a selvageria no Convento da Lapa, onde Sóror Joana Angélica foi assassinada.
Em resposta às arbitrariedades, muitos brasileiros se uniram no Recôncavo, formando um núcleo de resistência. Em 25 de junho de 1822, foi criada uma junta interina de defesa na vila de Cachoeira, que convocou colaboradores e instituiu uma caixa militar para arrecadar recursos. A luta de guerrilhas contra os lusitanos envolveu crianças, padres, mulheres e índios, que utilizaram armas improvisadas.
Entre os resistentes, destacou-se Maria Quitéria de Jesus, que, vestida de homem, se alistou no Batalhão dos Periquitos. Ela impediu um desembarque adversário na foz do rio Paraguaçu e demonstrou patriotismo em várias ocasiões, recebendo uma condecoração do Imperador e o soldo de alferes de linha.
Maria Quitéria nasceu em São José das Itapororocas, hoje distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, e cresceu sob a proteção do pai, o fazendeiro Gonçalo Alves de Almeida. Aos 30 anos, decidiu lutar contra as tropas lusitanas, ignorando a vontade do pai.
Maria Quitéria
| Nascimento | 27 de julho de 1792 Feira de Santana |
| Morte | 21 de agosto de 1853 (61 anos) Salvador |
| Nacionalidade | brasileira |






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