
Por Gilberto da Silva
A morte do cantor Lindomar Castilho ocorrida nesse 20 de dezembro de 2025, aos 85 anos, é momento de reflexão sobre a masculinidade doentia e o aumento do feminicídio no Brasil. Não é tempo de condenar aquele que foi condenado e pagou com 12 anos de prisão por ter matado sua segunda esposa a Eliane de Grammont (irmã de uma jornalista genial morto precocemente em 6/11/98 em um acidente de carro a altura do km 27 da via Anchieta, em São Bernardo do Campo. O jornalista Júlio de Grammont, 46, foi assessor de imprensa do sindicato dos Metalúrgicos do ABC. e assessor de imprensa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha para a Presidência da República de 1998).
O assassinato da ex-esposa chocou o país. Eliane de Grammont, então com 26 anos, levou 5 tiros do cantor durante uma apresentação em São Paulo, na boate Belle Époque, com o violonista Carlos Randall.
Lindomar Castilho estava no auge da sua carreira om sucessos na música brega, sendo a voz de clássicos como Você É Doida Demais, tema de abertura da série Os Normais, e Tapas e Beijos.

Na publicação nas redes sociais sua filha, Lili De Grammont fez um desabafo crítico e reflexivo sobre o pai. “Ao tirar a vida da minha mãe, também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira.”
è um momento para os homens se conscientizarem de que é preciso mudar sua atitude diante da mulher.
“O que fica é: Somos finitos, nem melhores e nem piores do que o outro, não somos donos de nada e nem de ninguém, somos seres inacabados, que precisamos olhar pra dentro e buscar nosso melhor, estar perto de pessoas que nos ajudem a trazer a beleza pra fora e isso inclui aceitarmos nossa vulnerabilidade”, escreveu a filha.




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