
Por Gilberto da Silva
Lá nos tempos do colegial, do ensino médio, do clássico ou seja lá qual o grau, estudamos sobre os experimentos de Mendel. Gregor Mendel e suas maravilhosas ervilhas (Pisum sativum)!
Gregor Johann Mendel, monge agostiniano, nascido em 1822 na Morávia, antigo Império Austro-húngaro e hoje República Tcheca, ficou conhecido como o pai da genética. graças aos seus experimentos com ervilhas que cultivou numa pequena horta no mosteiro da Ordem de Santo Agostinho em que havia entrado em 1843.
Mendel sonhava em ser aceito para trabalhar universidade como biólogo (e meteorologista nas horas vagas), mas inúmeras vezes as portas foram fechadas para o biólogo. Poderia ter invejado os que entraram, sentir-se derrotado, desistir. Mas Mendel, alegremente e discretamente escolheu o quintal do mosteiro numa pequena horta para realizar seus experimentos. Ele não se lamentou. Colocou a mão na massa! Aplicou estatística e matemática em seus experimentos, estudando e realizando cruzamento de muitas espécies de feijões, chicória, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, abelhas, camundongos e principalmente ervilhas.
Disso tudo resultou a Primeira Lei (Lei da Segregação): Cada indivíduo possui dois fatores (genes) para cada característica, que se separam durante a formação dos gametas e a Segunda Lei (Lei da Distribuição Independente): Os fatores hereditários para diferentes características são distribuídos independentemente uns dos outros.
Seu trabalho foi ignorado em vida e mesmo tendo sido publicado em 1866 somente no inicio do século XX é que foram redescobertos.
Mendel morreu em 6 de janeiro de 1884, por conta de uma doença renal. Sua obra e sua vida nos ensina muito, se é que estamos aptos (ou abertos) a querer aprender e se estamos disposto a deixar a inveja do lado, a lamúria e a tristeza e com amor, dedicação, fidelidade de propósito e bom humor tentar novos desafios.






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