Sesc Ipiranga recebe a Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene

Única apresentação do concerto inusitado é grátis e aberto ao público em geral

No dia 08 de fevereiro, sábado, às 16h, o Sesc Ipiranga recebe a Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene, num concerto inusitado, no quintal da unidade.

A Orquestra é formada por capoeiristas, músicos e pessoas da comunidade. Sua proposta é musical, tanto na concepção dos arranjos quanto na escolha do repertório que inclui ritmos oriundos de difrentes manifestações populares como o samba, afoxé, puxada-de – rede e frevo.

Os berimbaus são afinados e agrupados em naipes: berimbau gunga ou berra-boi (som grave), de centro (som médio) e o viola ou violinha (som mais agudo). O “Berimbum”, com som super-grave, é tocado com arco de violoncelo. Vozes entoam os versos das ladainhas, corridos e canções. Alguns instrumentos como o guimbarde ou trump (berimbau de boca), agogô, pandeiro, reco-reco, ganzá, triângulo, atabaque, kalimba, n’tama (talk-drums), matraca, efeitos diversos e palmas completam a sonoridade.

Histórico

A ideia de uma Orquestra de Berimbaus surgiu nos encontros informais que aconteciam na pracinha do Morro do Querosene, ao cair das tardes de domingo, quando Dinho Nascimento e alguns amigos se reuniam para tocar, jogar capoeira e passar seus ensinamentos aos mais jovens e outros recém-chegados. O convite para um concerto, em fins de 2007, consolidou a formação atual e inaugurou a agenda de apresentações. Sua identidade artística a tem levado a eventos de capoeira, de populações em situação de rua e em defesa de causas ambientais e sociais, além da profunda interação com a comunidade local e de culturas populares.

O berimbau

 Urucungo ou berimbau de barriga, o mais utilizado no Brasil, é um instrumento musical constituído por um arco de madeira retesado por um arame ou corda (string) com uma cabaça (ou caixa de ressonância), que utiliza uma pedra ou dobrão (para pressionar a corda), uma baqueta (para percutir a corda) e um caxixi (pequeno chocalho que reforça a marcação do ritmo). Inspirado em modelos africanos, tornou-se um instrumento tipicamente brasileiro, símbolo de liberdade e resistência cultural. No início era utilizado pelos mercadores. Hoje, fundamental numa roda-de-capoeira, arte marcial brasileira, é respeitado como mestre que dita e organiza o jogo. Daí as peças rítmicas conhecidas como toques de capoeira: Angola, São Bento Grande, São Bento Pequeno, Luna, Cavalaria, Amazonas…


Ficha Técnica
Dinho Nascimento – direção artística, maestro, músico (berimbum, berimbau-rabeca, kalimba, talk-drums)
Gabriel Brilé – berimbau, atabaque e pandeiro
Cecília Pellegrini – caixa do divino, pandeiro, agogô, sinos, triângulo, reco-reco, vocais
Luís Henrique Meira – berimbau
Wagner Branco – berimbau
Tchaca Souza – berimbau e zabumba
Pedro Romão – berimbau, zabumba, atabaque
Décio Sá – berimbau

Serviço:

Orquestra de Berimbaus

Dia: 08/02, Sábado, às 16h
Grátis

Praça Cinza
Classificação: Livre

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