Clarice, 95.
Umas das escritoras mais importantes da literatura modernista.
Lispector,
Natural da Ucrânia, no leste europeu.
Veio para o Brasil ainda bebê, com a família judaica que fugia da guerra civil russa. Na infância, Clarice morou em Maceió e Recife. Ela era naturalizada brasileira e se considerava pernambucana.
A morte da mãe marcou vida e obra da escritora.
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida”.
Ela fez faculdade de direito no Rio.
Seduzida pela literatura.
Casou-se com diplomata e foi morar no exterior. Chegou a ser voluntária da Força Expedicionária Brasileira, na Itália. Também morou na Inglaterra, Estados Unidos e Suíça, sempre acompanhando seu marido.
Clarice voltou a morar no Rio depois que se separou do marido. Na capital carioca, lançou os livros Laços de Família e Hora da Estrela. Este último teve adaptação para cinema e conquistou vários prêmios nacionais e internacionais.
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.
A escritora morreu de câncer em 1977.
Seu corpo foi sepultado no cemitério Israelita do Caju.






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