Dia mundial da Enfermagem e dos Enfermeiros

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Em 1938, Getúlio Vargas, assinou o decreto nº 2.956, que instituía o “Dia do Enfermeiro”, a ser celebrado a 12 de maio, devendo nesta data ser prestadas homenagens especiais à memória de Ana Neri, em todos os hospitais e escolas de enfermagem do País. Ana Justina Ferreira Neri foi a pioneira brasileira da enfermagem.

No Brasil, os primeiros enfermeiros foram os padres jesuítas que atuaram nas Santas Casas de Misericórdia, desde 1540. Depois de três séculos, chegaram ao país as primeiras irmãs de caridade enfermeiras. Mas o grande incentivo para a classe chegou com a primeira enfermeira voluntária, Ana Nery, que aos 51 anos serviu como enfermeira na Guerra do Paraguai. Com a criação da Cruz Vermelha Brasileira, a profissão ganhou mais fôlego, culminando com a Escola de Enfermagem Ana Nery, fundada e mantida por essa organização e ser declarada “escola-padrão” em 1938.

 Na Semana de Enfermagem, comemorada entre 12 e 20 de maio, Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo dá início a uma comovente campanha sobre a importância desses profissionais no atendimento à saúde e na defesa da vida com inserções em emissoras de TV, jornais, redes sociais, entre outros canais de mídia, terá como estrela o ciclista David Santos Sousa, operador de rapel atropelado na Avenida Paulista em 10 de março de 2013, que teve o braço direito decepado e jogado em um córrego da Avenida Ricardo Jafet pelo motorista que o atingiu.

No filme, com um minuto de duração, o próprio David reconstitui os trágicos momentos do acidente até o instante em que foi socorrido por um estudante de enfermagem, que, já então, demonstrava vocação para assistir ao próximo com amor e dedicação. Relata, ainda, os cuidados e o afeto que recebeu durante os mais de 2 meses de internação, antes de expressar seu muito obrigado ao comprometimento e dedicação dos profissionais de enfermagem envolvidos em todo o seu processo recuperação.

“Em primeiro lugar, queremos nós mesmos, por meio de nossa instituição maior, agradecer publicamente a todos os colegas da enfermagem. Afinal, somos pacientes, assim como nossos filhos, pais e amigos; e muito devemos a eles. Ações deste porte também possibilitam aprofundar o debate em prol de uma assistência mais segura à população”, destaca Fabíola de Campos Braga Mattozinho, presidente do Coren-SP. “Isso sem falar que trata-se de um instrumento para trabalhar a autoestima de trabalhadores dedicados e compromissados, que, lamentavelmente, ainda são mal remunerados, pouco reconhecidos pelos gestores e vítimas constantes de violências”.

Conheça histórias de enfermagem em http://www.historiasdeenfermagem.com.br/

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